Após duas épocas em que Barcelos se revelou um destino particularmente adverso para o FC Porto, com um empate e uma derrota, respectivamente, nas últimas passagens pelo terreno do Gil Vicente, os dragões conseguiram este domingo uma vitória convincente sobre a turma de Barcelos por 2-0, num jogo em que a turma às ordens de Francesco Farioli voltou a entrar a pressionar desde o primeiro minuto, conseguindo marcar em momentos determinantes do jogo.
Ao minuto 21′, Victor Froholdt, médio dinamarquês que este ano ingressou na turma portista e que, apesar dos seus 19 anos, foi neste jogo o melhor elemento em campo, apareceu de forma oportuna a marcar o primeiro golo do jogo, com um cabeceamento em resposta a um pontapé de canto batido a partir do lado esquerdo do ataque portista. Mais tarde no jogo, no arranque do segundo tempo, ao minuto 47′, e perante um Gil Vicente que nunca deu o jogo como perdido, uma vez mais o FC Porto chegou ao golo, agora por Pepê, que assinou o 2-0 na resposta a um cruzamento de Zaidu a partir da linha de fundo.
Num jogo em que quase tudo correu bem ao FC Porto, a grande contrariedade acabou por acontecer à passagem da primeira meia-hora, quando o avançado internacional espanhol Samu se lesionou, acabando por sair das quatro linhas para dar o seu lugar a Luuk De Jong. O Gil Vicente procurou contrariar o rumo que o jogo foi tomando, mas a turma azul e branca dominou e justificou o triunfo, com a segunda vitória no presente campeonato e uma vez mais conseguida sem golos sofridos. Menos positivo ficou o registo do comportamento do guarda-redes Diogo Costa que, perante o árbitro Ricardo Baixinho, não se coibiu de o insultar com palavras menos próprias que o juiz da partida preferiu ignorar sem o punir disciplinarmente.
Para a estatística ficam os onzes das duas equipas, tendo César Peixoto escalado uma formação titular com o guarda-redes Andrew, uma linha de quatro defesas formada por Hevertton Santos, Jonathan Buatu, Marvin Elimbi e Ghislain Konan, dois elementos a fazerem a gestão do meio-campo, nomeadamente Facundo Cáseres e Zé Carlos, aparecendo ainda Sergio Bermejo, Luís Esteves e Martín Fernández, no lançamento de Pablo Felipe nas ações ofensivas da turma gilista. Do lado do FC Porto, Farioli foi ao encontro das expectativas, fazendo alinhar Diogo Costa, ainda Alberto Costa, Nehuén Pérez, Bednarek e Zaidu, jogador que foi chamado para o lugar do lesionado Martim Fernandes, um trio no meio campo composto por Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, aparecendo na frente Pepê e Borja Sainz a municiar o jogo ofensivo de Samu.
Do lado do Gil Vicente, e perante a marcha do resultado adversa às pretensões gilista, César Peixoto utilizou no segundo tempo Moreira, Santi Garcia, Gustavo Varela, Rodrigo Rodrigues e Zé Carlos. Já do lado do FC Porto, depois de Francesco Farioli ter sido obrigado logo ao minuto 30′ a colocar em campo Luuk De Jong, para o lugar do lesionado Samu, pôde chamar ao jogo na etapa complementar William, Eustáquio, Zé Pedro e Rodrigo Mora, com este último a entrar nas quatro linhas ao minuto 79′ e a ter ainda tempo para estar à beira do golo. Na verdade, já perto do final da partida, à passagem do terceiro de seis minutos dados de compensação pelo árbitro Ricardo Baixinho, Mora recebeu um passe subtil de Luuk De Jong e pôde rematar ao segundo poste da baliza de Andrew, com a bola a sair pela linha de fundo mas muito perto do que seria o terceiro golo neste jogo.
O FC Porto soma agora seis pontos depois da segunda jornada do campeonato da I Liga, tendo pela frente já no próximo domingo a recepção ao Casa Pia no Estádio do Dragão. Já o Gil Vicente sai desta segunda jornada com os mesmos três pontos que tinha conseguido no terreno do Nacional, tendo como próximo compromisso a visita ao terreno do Famalicão.
texto: José Andrade
fotos: ©X (Twitter)
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