A internacionalização da empresa, com 43% das suas vendas no estrangeiro, colocou os rendimentos no 1.º trimestre do ano nos 24,1 milhões de euros.
Em comunicado, a marca espanhola de vestuário sublinha que os “42,6% das suas vendas fora de Espanha é o valor mais elevado da série dos últimos 10 anos.” Os rendimentos alcançados no 1.º trimestre igualam “as vendas do mesmo período do ano anterior, que foi o valor mais alto dos últimos cinco anos.”
Já os “dados de Março a Maio de 2025 apresentam um aumento da margem bruta de 1,5%, situando-se em 67,6%. O EBITDA ajustado contabiliza 2,1 milhões de euros, 2,4% a mais que no primeiro trimestre do ano anterior. O resultado líquido melhora 6,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024, registrando 1,8 milhões negativos.” A marca explica os resultados pelo período de Março a Maio refletir “a sazonalidade da indústria da moda e o trimestre do exercício com o nível mais baixo de vendas do setor.”
Adriana Domínguez, presidente-executiva da empresa, salienta que após alguns anos intensos de transformação, sem capital externo, mas com o apoio dos nossos acionistas, fizemos a empresa crescer colocámo-la no azul nos dois últimos exercícios. Agora trabalhamos para tornar a empresa mais rentável, mais internacionalizada e menos dependente do mercado espanhol. Em 2019, 36% das nossas
vendas eram fora de Espanha; hoje, estamos em quase 43%.”
A marca de moda de autor encerrou o mês de maio com uma rede de 366 pontos de venda em 49 países. O grupo faturou 136,5 milhões no último exercício completo.