O Benfica comunicou este sábado de forma oficial junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o despedimento do técnico alemão Roger Schmidt do comando da equipa principal de futebol do clube das águias, uma decisão que terá sido espoletada pelo empate somado ontem, sexta-feira, no terreno do Moreirense por 1-1, um jogo em que o Benfica esteve a perder e só chegou ao empate aos 90’+07’ com uma grande penalidade quanto a nós inexistente e, no mínimo, discutível, que acabou por retirar o triunfo que se afigurava como final no jogo para o Moreirense.
Recorde-se que logo após o jogo o técnico Roger Schmidt afirmou a sua disposição em continuar, tendo mesmo frisado que esta paragem no campeonato português para os compromissos das seleções nacionais — Portugal terá que realizar dois jogos, nos próximos dias 5 e 8 de Setembro, referente à Liga das Nações —, seria benéfica para que fosse possível trabalhar com o plantel para ultrapassar este momento no plantel. Contudo, o presidente dos encarnados, Rui Costa, resolveu finalmente não esperar nem mais um pouco, avançando para uma rescisão com o técnico alemão que poderá obrigar o Benfica a pagar qualquer coisa como 20 milhões de euros a Roger Schmidt se este não entrar num acordo diferente do que está estabelecido no seu contrato.
Entretanto, já este sábado, e depois do Benfica ter comunicado à CMVM o afastamento de Roger Schmidt do comando do futebol dos encarnados, o presidente Rui Costa, em conferência de Imprensa, assumiu que está a ser trabalhada a escolha do novo treinador que deverá ser comunicada “em primeira mão” aos sócios do Benfica nos próximos dias. Aliás, Rui Costa afirmou mesmo que, por via dos compromissos das diferentes seleções nacionais de futebol, irão ficar disponíveis a trabalhar no Seixal, na academia dos leões, “apenas cinco ou seis jogadores”, aos quais serão dados uns dias de folga para que, quando voltarem, sejam já integrados no grupo de trabalho às ordens do novo treinador.
Quanto a nomes, e numa altura que vários técnicos são apontados como “na órbita” do Benfica, Rui Costa preferiu “não especular nomes”, isto quando são falados como possíveis os portugueses Leonardo Jardim, Abel Ferreira (continua como técnico do Palmeiras mas tem a sua continuidade no clube brasileiro cada vez mais comprometida) e Sérgio Conceição, sendo praticamente garantido que o próximo treinador do Benfica será desta feita um técnico português e de preferência que esteja disponível sem obrigar o clube a somar mais encargos com a sua contratação.









