A Bolt, a maior operadora europeia de mobilidade, acaba de anunciar a introdução de uma nova funcionalidade para se aproximar dos motoristas parceiros: qualquer condutor que use a Bolt poderá agora consultar os rendimentos líquidos obtidos na sua atividade.
Até agora, a prática comum residia na mostra do ganho bruto, que carecia ainda de atualização com comissões e deduções. O fundamento por trás desta novidade prende-se com a transparência pela qual a operadora procura primar nas suas operações.
Para Mário de Morais, responsável de Ride-hailing da Bolt em Portugal, “do feedback que recolhemos diariamente nos nossos contactos com parceiros, o tópico dos rendimentos é muito debatido entre os motoristas. Assim, sentimos que dar prioridade a este tema contribui para cimentar a relação de confiança que queremos.”

“Para nós, que queremos estimular o crescimento do setor em Portugal e na Europa, é importante que os parceiros que trabalham através da nossa aplicação se revejam no modo como conduzimos a nossa operação. Porque nos queremos manter competitivos, e para que os motoristas parceiros possam estabelecer linhas de comparação adequadas, continuaremos a fazer regularmente um levantamento dos rendimentos dos condutores e da sua comparação com a média nacional”.
Na opinião de Renato Rotband Mizrahy, Operador de frota parceira, “esta ferramenta é de facto relevante para qualquer pessoa que exerça atividade de motorista no setor TVDE. Com os custos e taxas que muitas vezes acrescem, pode ser complexo ter uma noção real e transparente do rendimento que a atividade nos proporciona, e por isso este tipo de iniciativa que a Bolt está a tomar é de louvar. Este é um bom passo para levar o setor em frente”.
De acordo com um estudo independente da Oliver Wyman comissionado pela Bolt, o setor de TVDE gerará, até 2030, 16 milhões de oportunidades de rendimento sustentado. Em Portugal, isto reflete-se sobretudo nos dados registados para Lisboa e Porto, onde aproximadamente 9 em 10 motoristas que conduz a tempo inteiro com as frotas parceiras aufere, ao final do mês, 15 a 20% mais do que o salário médio nacional, que em março deste ano o INE apontava situar-se à volta dos 1443€.

A Bolt começou a operar em Portugal em 2018. Atualmente, o seu serviço TVDE já cobre virtualmente todo o território nacional. No que toca à micromobilidade – trotinetes e bicicletas elétricas – já está presente em 15 cidades ao nível nacional. Outros produtos incluem ainda a Bolt Food, atualmente presente nas Grandes Lisboa e Porto, Braga e Coimbra, e a Bolt Market, um serviço de entrega de mercearias em 15 minutos, em Lisboa e no Porto.









