Subiu para 16 o número de vítimas mortais do trágico acidente ocorrido poucos minutos depois das 18 horas desta quarta-feira, 3 de Setembro, no Elevador da Glória, em Lisboa, cifra que poderá mesmo aumentar visto que continuam vários feridos hospitalizados em estado crítico. Recorde-se que mais de duas dezenas de feridos foram evacuados para os hospitais da capital em “estado muito grave”. Um dos ascensores que estava no topo da Calçada da Glória, terá descarrilado e descido de forma descontrolada aquela íngreme calçada lisboeta, acabando por chocar contra um edifício já perto da Avenida da Liberdade.
De acordo com as autoridades e com as informações que foram adiantadas no local por fonte do INEM, são agora 16 vítimas mortais e 21 feridos, entre estes uma criança que terá sido evacuada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Ao início da manhã desta quinta-feira foi dada a informação de que teriam falecido dois dos feridos graves, mas por volta da hora de almoço essa informação foi corrigida, com a explicação de que houve “duplicação” da mesma confirmação, ficando assim em 16 o número oficial de vítimas mortais deste trágico acidente.
Recorde-se que A mesma fonte adiantou também que a mesma fonte do INEM referiu pouco depois do acidente que “todos os hospitais da cidade de Lisboa receberam feridos desta ocorrência”, tendo sido enunciados os hospitais de Cascais, Amadora, São Francisco Xavier, São José e Santa Maria.



Testemunhas no local garantiram entretanto que o elevador, que faz a ligação entre os Restauradores e o Príncipe Real, estaria lotado no momento do acidente. Por outro lado, e apesar de não haver ainda uma causa confirmada para este trágico acidente, a causa mais provável apurada aponta para a rutura de um cabo de tração, o que levou a que o funicular descesse de forma descontrolada.
Os Sapadores Bombeiros de Lisboa chegaram ao local do acidente três minutos após terem sido alertados para o mesmo, tendo acorrido à zona envolvente elementos da Polícia Judiciária e do Ministério Público, com a missão de investigar a ocorrência e apurar se há responsabilidades criminais. Em simultâneo, foi cortado o trânsito na Avenida da Liberdade e nas artérias envolventes para permitir uma melhor movimentação dos veículos de socorro às vítimas.




Em resposta à tragédia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, manifestaram o seu pesar, e foi decretado um dia de luto nacional e três dias de luto municipal em Lisboa.