Com o objectivo de garantir a qualificação de Omã para o Mundial de Futebol de 2016, o técnico português Carlos Queiroz, aos 72 anos, chegou a acordo com a Federação de Futebol de Omã com quem assinou um contrato de um ano, o que lhe permitirá regressar ao activo, regressando ao Médio Oriente onde, no ano de 2023, teve a seu cargo a seleção do Qatar.
A seleção nacional de Omã está a lutar pelo apuramento para o Mundial que se realiza dentro de um ano na América do Norte (EUA, Canadá e México) e terminou em 4.º lugar o Grupo B, com 10 pontos, em nove jogos realizados (3 vitórias, 1 empate, 5 derrotas), atrás de Coreia do Sul (19 pts), Jordânia (16 pts) e Iraque (12 pts). Com isso, assegurou lugar na fase de playoff asiática (quarta ronda), juntando-se a Qatar, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Indonésia e Palestina. Os playoff estão marcados para Outubro de 2025, em dois grupos de três seleções. Apenas o vencedor de cada grupo garante diretamente um lugar no Mundial (até mais dois poderão seguir por uma repescagem intercontinental). O sorteio dos grupos será realizado no próximo dia 17 de julho.
É esta a tarefa para a qual Carlos Queiroz foi desafiado, tentar classificar a seleção de Omã para o Mundial, tendo por isso assinado por um ano, ou seja, até ao final da competição em solo americano. O treinador português tentará, assim, garantir a sua quinta qualificação para um mundial (Portugal, África do Sul e Irão por duas ocasiões) – algo que seria um feito inédito na carreira de um treinador em termos de qualificações (Walter Winterbotton e Óscar Tabarez têm quatro qualificações também, com Inglaterra e Uruguai, respetivamente) – e participar também pela quinta vez numa fase final de um campeonato do mundo. Omã será a oitava seleção que Carlos Queiroz orienta, depois de Portugal (AA e sub-20), Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Irão, Colômbia, Egito e Qatar.
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